No meio natural, a sustentabilidade é entendida como o ponto de equilíbrio dos recursos em um ecossistema. Essa é uma realidade essencial que nos precede e que, ao mesmo tempo, permitiu nossa existência. Entretanto, o ser humano precisa de palavras para descrever conceitos. Sem as palavras adequadas, não é possível pensar bem e, se não pensamos bem, dificilmente podemos mudar o mundo ao nosso redor. Por isso, a inclusão do termo “desenvolvimento sustentável” no Dicionário da Real Academia em 2014, a pedido da ACCIONA foi um marco importante. No entanto, o termo já estava em nosso próprio dicionário desde que foi usado pela primeira vez na Assembleia de Acionistas de 2005.
Esse momento da transição geracional, que ocorreu um ano antes, praticamente coincidiu com o início de um novo século, que também trouxe novas demandas e incertezas. Poucos imaginavam que seriam vinte anos marcados pela aceleração das mudanças climática, recessões econômicas profundas, uma pandemia global e uma guerra às portas da Europa. Uma época em que outro termo, também proveniente da Natureza, seria crucial: adaptabilidade. Essa qualidade, sustentada pela inovação contínua, é o que nos permitiu nos posicionar como a principal empresa de energia do mundo dedicada inteiramente a energias renováveis, entre outros exemplos relacionados com o desenvolvimento sustentável.
Hoje somos uma empresa global com um impacto social que vai além da descarbonização, através dos dividendos sociais que nossa atividade traz e também pelas iniciativas como as de nossa fundação acciona.org, que levou dois de nossos maiores ativos – energia renovável e água – para as regiões mais desfavorecidas e remotas do planeta.
Certa vez, Isaac Newton disse: “Se enxerguei mais longe foi por estar sobre os ombros de gigantes”. Essa é a melhor metáfora para descrever tudo o que a ACCIONA fez e representou nos últimos quase oitenta anos. Em 2024, comemoramos vinte anos de uma nova era e quase um século de trabalho para a sociedade.